começando agora: uma semana. se eu queria mudança eu posso tê-la. mas o meu mundo pode mudar. em sete dias tudo pode ser como é e não mudar, ou mudar e voltar ao que sempre foi. só preciso aprender a auto-cura, a como exorcisar o inferno de dentro de mim mesma. sai, demônio, desencosta, zebu.
acompanhamento: centímetros a menos de cabelo e a mais nova aquisição, café-da-manhã dos campeões, kurt vonnegut. que o meu cabelo não fique bizarro e que o livro seja bom. e que a vida ande.
a mil coisas, entre elas alcool, plasil e derivados de bebedeira.
sujeito a crises de pânico e socos na enfermeira.
efeitos a longo prazo, como falta de humor no próximo bar, veia estourada, estômago afrescalhado com amendoim japonês e coca light escondida no balcão.
parece que há um sermaiordoquetudoetodosnomundo que tem a capacidade de segurar nos orgãos das pessoas. e esse ser deve gostar de pegar no meu coração e apertar, apertar até sair no vão dos dedos dele. alguém precisa dizer pra ele (visto que eu não tenho mais forças) que isso dói.
mais inconstante do que qualquer coisa no mundo. daria para medir a frequencia e o período do meu humor. ainda bem qeu tá em um pico. mas logo volta ao fundo de tudo. ao fundo muito fundo. o médico quer me enfiar fluoxetina, e eu só tomo isso quando é por vontade, nada de obrigação pro meu lado. nada de obrigação mesmo. eu só rpeciso me convercer que eu preciso ser uma pessoa normal. mas não consigo. mesmo.
apertando e apertando e apertando e angustiando e doendo e tirando a minha respiração e me machucando e me fazendo querer desistir cada vez mais e mais e mais. eu sempre disse que eu odeio perder e ganhar, não quero competição, ainda mais quando a competição é com você mesmo. esperando um milagre, um milagre, por favor, um milagre.