29.12.07

não pense

por favor que eu não sei dizer que é amor tudo que eu sinto longe de você.
para constar, depois de tanta coisa.

para

frávia e david:

entendi os prazeres da casualidade.

28.12.07

referencial,

tudo depende disso. e depende também da cara de meninadepudoresmáximos que eu carrego na maioria do tempo e que me impede, por uma idiotisse minha e só minha, de dizer por aí o que eu realmente quero e o quanto eu não me importo com certos pudores/tabus. já foi o tempo em que eu entrava em conflito comigo mesma sobre isso, agora eu simplesmente aproveito a cara de, talvez, entabuzada, e faço e sinto e olho as coisas do meu jeito, um jeito que ninguém consegue ver. não pelo mesmo ângulo. mas é que tem horas que cansa sustentar essa imagem de atitudes controversas. mas é só abstrair e fazer aquilo que eu acho que, não que seja certo, mas que é mais, digamos, prazeroso.

26.12.07

é melhor

apagar tudo que me faça lembrar o que me faz doer ou lembrar e fingir que sou emocionalmente inteligente o suficiente para encarar como um aprendizado apenas e não como uma dor que está matando?

23.12.07

cabra

cega. cansei de jogar esse jogo.

21.12.07

however

short or long our lives are going to be
I will live in you or you will live in me
until we disappear together in a dream

will we going to try on and on and on?

14.12.07

eu quero me mudar

para a vida que eu crio na minha cabeça por tanto tempo que acabo esquecendo de viver a vida na qual eu moro.

10.12.07

é muito difícil explicar

quando a gente tá se sentindo sozinho ou triste. ainda mais quando quem tá a sua volta não faz muita questão de entender. óbvio que cada um tem os seus problemas, 'você precisa aprender a viver sozinho, você precisa precisar de você e só de você', blablabla. mas não é tão legal assim quando você tá angustiado (essa é a palavra certa), a beira de uma crise de pânico e nada nem ninguém sabe o que está acontecendo. eu não sei o resto do mundo, mas eu canso de viver uma vida que não é minha de vez enquando. eu ando bem cansada de ser uma coisa que na verdade eu não sou. okay, sou sim, mas eu não sou tão bem humorada, eu tenho dias péssimos, tem dia que eu tenho vontade de verdade de me jogar da sacada, e mesmo assim, eu ainda tento transmitir energias positivas pro resto do universo.
sinceramente, a dor que eu ando sentindo já não está mais cabendo dentro do meu corpo, meu estômago e meu fígado já não aguentam mais. é, sou daquelas frescas que sentem fisicamente os problemas psicológicos.
e eu definitivamente estou a ponto de desistir.

20.11.07

deus é o caralho,

escreve errado por linhas tortas. e a gente procura e ele desaparece. eu não aguento mais tentar viver, tentar ser feliz, tentar não achar que tá tudo um estorvo quanto tá tudo um estorvo, tentar viver, tentar viver, tentar viver. eu simplesmente não aguento mais, tudo isso e eu quietinha, quietinha no meu canto.
tem dias que eu queria poder morrer e morrer.

19.11.07

uma fila

que começa às 6h da madrugada. um monte de gente. uma mulher fazendo bordado (?) e eu tentando ver o que ela estava bordando. de costas parecia bonita, mas quando ela se levantou descobri duas coisas: era feia e a primeira da fila. eu era a décima quarta. se eu não conseguisse marcar a minha consulta, eu juro que eu ia arrancar a cabeça da sargenta que marcava, que aliás, parecia a policial do silent hill. horrorosa, cabelo curto e oxigenado. uma japonesa anciã perguntou umas trinta e nove vezes pra mim como que entrava na fila pra pegar senha. milha filha, eu nunca fiz isso. mas deduzi que ela não deveria saber disso. tentei explicar que era só colocar o nome na lista, mas ela não entendeu. depois de trinta e nove vezes tentando explicar, eu levantei do aconchego do meu banco. ela entendeu assim que eu levantei. estorvo. e tinha três médicos, eu queria todos menos um. claro que só tinha vaga com esse um que eu não queria. tudo bem, tudo bem. eu conseguindo a receita que eu quero, não importa quem deu.
tá na cara, eu estou de mau-humor.

a última cartada

quando você tem até que várias opções, mas você sabe que não quer quase nenhuma delas, só quer uma que está um pouco fora de alcance, deve ser ousada. não importa mesmo o que vai dar certo, você não tem muita escolha, estão você pode e deve ousar. vai que murphy resolve uma vez na vida (ou na morte) ser simpático com você e ajudar a fazer aquilo que nunca daria certo a dar certo? nunca se sabe.

8.11.07

me jogando de cabeça

e simplesmente as coisas vão acontecendo. e não quero saber de advertimentos sobre o problema em se entregar demais, porque alguma coisa tem que estar tranqüila e (muito) agradável.

29.10.07

o meu problema

é que eu não sei me apoiar sozinha, preciso de alguém em quem me apoiar, não importa a qual distância ou a qual preço. mesmo que não seja tão agradável assim.
e a chamada auto-destruição.

23.10.07

é óbvio...

tem sempre aqueles dias nos quais você acorda com vontade de não acordar. e a partir do primeiro minuto do dia, tudo já dá errado. exemplo? você foi dormir cedo para conseguir acordar cedo e fazer tudo o que você tinha que fazer. acorda a cada meia hora a noite toda com medo de perder a hora. quando está quasena hora de levantar, é óbvio que você não vai acordar de meia em meia hora e é óbvio [2] que você vai sim perder a hora. vai levantar correndo e esquecer que ontem você trocou de cama e agora dorme em cima da beliche. é óbvio [3] que você vai tomar o maior capote da história das beliches. é óbvio [4] que não vai dar tempo de fazer o que você deixou de fazer à noite para poder dormir cedo e acordar mais cedo para fazê-lo e é óbvio [5] que sua colega de casa vai fica puta com você. é óbvio [6] que seus créditos vão acabar no meio da ligação para o mototaxi e é óbvio [7] que você não tinha planejado gastar essa grana com créditos e com mototaxis. é óbvio [8] que você vai ter só dois cigarros e é óbvio [9] que você vai acender um para esperar o mototaxi chegar. e é óbvio[10] que ele vai, como em nenhum dia da semana, chegar super rápido e é óbvio [11] que você vai jogar o seu penúltimo cigarro fora. e é óbvio [12] que sua chefe vai chegar enquanto você escreve essa obviedade toda.

19.10.07

reforçando a idéia

de que eu só faço cagada.
preciso me converter ao mundo adulto.

18.10.07

e essa síndrome Amélie Poulain

da qual eu sofro e que caminha sobre uma senóide de intensidade às vezes me mata. e quando está na crista da onda (linguagem matemática, não 'do surf', pleeeease) eu acabo me dcepcionando com o mundo, com a vida, com a história emocionante e de final feliz que eu criei par a minha vida e que (por motivos mais do que óbvios) não está acontecendo e principalmente com o espelho todo dia pela manhã (e pela tarde, e pela noite...), mas quando está no vale (exatóide, babe), eu não consigo criar expectativa nem sobre a coisa mais legal que aconteceu comigo nos últimos tempos (e que ainda está aconteendo, mas sobre a qual eu não depositei um perdigoto sequer de expectativa).

eu sou complicada, e eu complico isso ainda mais.

15.10.07

tem dias que a gente se sente
como quem partiu ou morreu

(e pode ser só tpm ou horário de verão)

11.10.07

com capa de gordura?

dia dez do dez, seis da tarde, inferno astral instantâneo:

- tsssssssssssssssssssssssssc, saudááááááável, hein?
- (cara de superior)
- eeeeeeeeeeessa ia com fritas!
- (cara de 'Paaaaai, porque me abandonaaaaaasteeeeee?')

é cada coisa que me acontece...

8.10.07

o tamanho da importância

I drank too much last night, got bills to pay
my head just feels in pain
I missed the bus and there'll be hell today
I'm late for work again

and it's not so bad
oh just to be with you is having the best day of my life


(aquelas coisas pequenas que para nós, são maiores do que tudo)

5.10.07

pê ésse do dia:

uma semana fazendo o mesmo sudoku. aguém quer medar um pouco de tempo? é sem devolução.

entendi.

o mundo pós-moderno é sim individualista e triste.

4.10.07

pê ésse do dia:

tem gente que parece que faz de propósito. não sei se esse era o intuito, mas pronto, já desencantei¹.

(¹ desencantou? como assim?
é, desencantei. acabou a graça. perdeu o tempero. liquidou para sempre a saudade. parei de destinar meus sentimentos. c'est fini.)

e quem nunca

acordou um dia de saco cheio do que vinha vivendo até então? eu sei, eu não sou o exemplo de estabilidade de humor, blábláblá, mas isso já vinha a um tempo. aí sabe, você abre umas fotos, vê a cara de pessoas e percebe que cansou, simplesmente. sei lá se é isso que chamam de 'acabar sentimento', etc. mas enfim, cansei. não, não é definitivo, sou incapaz de resolver alguma coisa para sempre, mas agora, neste exato momento, só consigo sentir tédio sobre algumas coisas e pessoas.
e parece que meu coração tem 5kg a menos e eu tô me sentindo leve. aiai (aquele suspiro de depois de uma gargalhada bizarra ou uma tempestade de comentários, sabe? então. aiai.).

3.10.07

aí eu sei

que eu não sou estável. e oito ou oitenta não é para mim, ser ponderada é piada, e quando eu estou sendo, com certeza não é o que eu sou. e essa história de ficar criando situações e vivê-las sozinha dentro da minha cabeça vão me manter com meus poucos anos de espírito para sempre. e e não sou dessas que quer manter o espírito infantil para sempre, quero manter o espírito feliz, espírito infantil o cacete.
mas cada dia é um dia, e cada dia eu sou um dia e só um dia.

tudo está
fora de seu lugar
já notei,
o mundo não foi feito pra mim
vivo só pra me arrepender
de eu não ser do tipo que diz sem querer

28.9.07

agrião não é bom,

definitivamente. e faz bem para tudo. se não fizesse bem ia ser gostoso. brócolis por exemplo está entre as minhas 7 maravilhas gastronômicas, e eu nunca ouvi dizer que brócolis faz bem para qualquer coisa.
só para constar mesmo.

26.9.07

um símbolo do capitalismo?

umas roupas e uns acessórios neo-hippie com uma jaqueta de psudo-veludo por cima, uns óculos estilo ray-ban (é assim?), uma coca-cola light, um malboro vermelho, lápis no olho, saindo do restaurante depois de pagar a conta com o seu mastercard, voltando par o trabalho para depois voltar para seu apartamento, onde mora com uma colega de faculdade, lugar para o qual vai após tomar um yogurte e comer uma maçã.

pensando sabe no quê?
pensando qual a coerência de alguém que todos os dias põe para tocar no restaurante música evangélica e, num belo dia, coloca rosana, amor e poder. me diz, qual a coerência?

25.9.07

andei resolvendo

algumas coisas sobre a vida nessa uma semana e meia como trabalhadora, como por exemplo:

quando você está com pressa, o mundo fica três vezes mais filho da puta do que já é;
se você sai sem blusa de casa de manhazinha e vai ficar até de madrugada fora de casa, vai fazer um frio de matar;
quanto mais você trabalha, menos você bebe, fuma, se droga ou qualquer coisa do tipo, mas mais você tem vontade;
seu cabelo sempre vai estar uma merda, mas quando você precisar que ele fique melhor, ele vai piorar logaritmamente (?);
meu negócio, de uma vez por todas, não é escrever;
coca-cola é uma das 7 maravilhas do mundo capitalista;
cat power e similares ajudam a trabalhar menos estressada;
internet enjoa;
café pode salvar vidas e empregos;
quanto mais você trabalha (II) mais sério você fica;
meu sentimentalismo é diretamente proporcional ao meu cansaço;
nunca coloque o relógio pra despertar na hora em que você precisa acordar, coloque 20 minutos antes;
qaunto mais ônibus você pega, menos educado você fica;
não adianta eu tentar ser forte e 'eu não choro na frente de ninguém, nunca mais'. quanto mais eu faço isso, mas eu fico fraca e com vontade de chorar na frente de todo mundo;
jornal suja o cotovelo;
ser brega pode ser questão de falta de roupa e de tempo. e paciência;
quando você fica carente, você tenta projetar todo o sentimento que você não anda usando em alguém que pode ter potencial para ser o receptor desse sentimento todo, fica achando que encontrou o amor da vida e coisa e tal, quando na verdade não é nada disso;
uma hora você descobre que não é nada disso;
o zeca baleiro estava mais do que certo quando cantou 'sexo também é bom negócio, o melhor da vida é isso e ócio';
o ócio é vital;
o outro também;
superar um complexo é questão de força de vontade e economia de frescura;
agrião só é bom quando comido com feijão ou carne;
peixe não é legal de comer em restaurante por kg, tem muito espinho;
quando está tudo uma merda, as pessoas que não valem a pena mostram que não vale a pena (é só um tópico da primeira);
os dias antecedentes à volta para casa têm 97 horas e não 24;
e fazer alongamentos, exercícios de expressão corporal, lutar jiu-jitsu, dançar forró e outras coisas mais distendem os músculos e os tendões, e dorflex não resolve o problema.

12.9.07

por favor,
não me interpreta mal
eu não queria nem devia te magoar
o vento vem, o tempo vai
passa por mim meio assim devagar
vou dormir sentindo
o que a solidão pode fazer
a um ser ferido,

por saber que o erro era meu
só meu

24.8.07

o pior é que é verdade

quando falam que quando estamos cheios de problemas a cabeça não pára de trabalhar e funcionar e a gente nem dormir direito consegue sendo que cada vez está mais cansado e desse jeito, desse mesmo jeito, a cabeça não pára e a gente tem vontade de sair correndo de gritando pra ver se fazendo alguma coisa diferente e estranha a gente consegue ficar um segundo sem pensar em nada e nem em nenhuim problema mas mesmo assim, mesmo que a gente saia, mesmo que a gente vá em festas vestida de micareteira, mesmo que a gente finja para todo e qualquer um que estamos felizes, calmos e despreocupados, a nossa cabeça não dá um tempo, não tem um intervalo entre um momento de desespero e outro, e a gente já não sabe mais deferenciar o que sonhamos do que está acontecendo, o que é realmente sonho nosso do que é birra, do que é orgulho, do que é seja lá o que for, a gente simplesmente não consegue parar, não consegue parar, e cada vez mais fica cansado, até chegar uma hora que vai acontecer alguma coisa que a gente não sabe o que vai acontecer, mas mesmo assim continuamos correndo e esperando acontecer, seja lá o que for.

19.8.07

e quer saber?

nunca mais. nunca, e eu falo nunca, não to nem aí. nunca mais.

18.8.07

e o que você é obrigado a aprender

e a entender é que, não importa o quanto todos te amem ou te odeiem, você ir embora faz parte da vida e a vida de todos vai continuar, com ou sem você, porque nem você, nem ninguém é insubistituível, e essa é uma das coisas mais difíceis de aceitar, pelo menos para mim; saber que ninguém depende de ninguém para viver é uma coisa até que normal, mas já é bem difícil, mas daí a saber que ninguém depende nem um pouco de você pra viver é muito mais difícil; e eu estou colocando toda a minha sinceridade e o meu surto de escrita agora, minha inspiração tá toda aqui, agora;

andei pensando

e percebendo muita coisa que estava acontecendo ao meu redor. (um post com texto, coisa e tal, pois é, acontece de cansarmos de minimalismos, haha)
eu vi muitas fotos antigas essa semana, revi algumas pessoas (revi, 'refalei', etc), algumas as quais talvez eu nem quisesse ter visto ou falado. mas aconteceu, não?
aí eu percebi muita coisa, percebi muita coisa que eu não sinto mais, muita coisa que eu sinto mais do que nunca, percebi que de intuição eu ando muito bem, que de força de vontade eu ando zerada, que de cabeça fria eu ando melhor do que nunca e que daquilo do qual eu nunca me curei... enfim, eu nunca me curei.
e depois de tudo isso que eu percebi, vi, olhei, analisei, cheguei à uma e única conclusão: não sou culpada de nada.
já cheguei à essa conclusão tantas vezes, mas eu ainda tenho que tentar me convencer que é verdade.

e sobre o que eu sou, sobre esse mundo no qual vivemos, só sei que não vou me adaptar.
se alguém quiser uma carona para o mundo da lua, esteja à vontade para pedir.

16.8.07

bi

polar, eu sei.

mas como diria mariah carey, 'you don't have to be afraid of what you are...'.

11.8.07

roda mundo, roda gigante

roda moinho, roda pião
o tempo rodou num instante
nas voltas do meu coração

a gente vai contra a corrente
até nao poder resistir
na volta do barco é que sente

no peito a saudade cativa
faz força pro tempo parar
mas eis que chega a roda-vida
e carrega a saudade pra lá

10.8.07

eu voltei,

voltei para ficar
porque aqui,
aqui é o meu lugar

eu voltei pras coisas que deixei...


eu não deixei nada, mas eu voltei mesmo assim.

24.7.07

10.7.07

apesar de tudo,

ainda ando me esforçando para poder voltar o mais rápido possível para casa.
se saudade mata, eu não sei... mas que anda me maltratando, ah, isso ela faz...

"... nessa espera o mundo gira em linhas tortas..."

5.7.07

e se tudo der certo,

daqui a 16 dias eu volto para casa. definitivamente, sem cabeça para isso tudo...
é incrível a minha incapacidade de manter o bom humor aqui. variações hormonais e 'humorais'.

4.7.07

bauru,

I don't love you 'n you bring me down.

(créditos ao david santozinha que disse tudo em uma só frase...)

3.7.07

velho vício... pular de precipício em precipício...

ficou difícil
tudo aquilo, nada disso
sobrou meu velho vício de sonhar

pular de precipício em precipício
ossos do ofício
pagar pra ver o invisível
e depois enxergar

(repetindo, repetindo, repetindo, como num disco riscado...)
e mesmo passe 10 meses, as festas aqui continuam sempre as mesmas..
alguma coisa tem que animar, não?

2.7.07

mantra do dia:

aqui não é o pior lugar do mundo... aqui não é o pior lugar do mundo... aqui não é o pior lugar do mundo... aqui não é o pior lugar do mundo...

tentando me convencer...

1.7.07

pensar em tudo que se passou,
que se pôde sonhar e não realizou
a vida tentando escapar, mas não por agora
ao mesmo tempo tanta coisa se amou, se refez, se perdeu, se conquistou,

e que me lembrasse a cada instante que valeu a pena cada lance, e valerá, tenha certeza, pra toda a vida


a melhor forma de me expressar no momento.
não consigo explicar o quanto dói ir embora, mais uma vez.

29.6.07

pê ésse:

se paaaaaaaaaaasssssssaaaaaaaaaaaaaaaaaaa muuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiitooooooooooo. alguém mais quer falar da minha vida?

não que isso seja ruim,

é até engraçado, quem sabe. mas sei lá, isso meio que engana, sabe? parece que é assim, quando na verdade não é, na verdade nunca foi e eu acreditando que era desse jeito. tá, quem sabe eu tenha até me aproveitado por pensar que era desse jeito, coisa e tal. mas a vida é assim, né? agora a enganada sou eu. mas tudo bem. eu até gosto de pensar que não é como eu pensava, que é meio errado.
e quem é que não gosta do que é errado?

(incompreensível)

28.6.07

que se dane meu jeito inseguro...

no fundo eu sou otimista
mas sempre imagino o pior
me cansa essa vida de artista
mas cada vez o prazer é maior

26.6.07

acho que

já passou da hora de parar de fingir que o mundo é realmente cor-de-rosa, tomar vergonha na cara, voltar pro planeta terra e enfim, fazer o que eu tenho que fazer.

25.6.07

eu vi

minha vida passando como um filme pelos meus olhos.
ah, não 'quase morri', nem nada do tipo. fui atacada por um morcego, mas essa parte pode ser ignorada.
vi a minha vida passar como um filme pelos meus olhos porque hoje foi dia de assassinar uma tal de saudade. ver uma das mulheres da minha vida. uma das pessoas que mais me fizeram rir na vida. e mais me apoiaram. e sem sombra nenhuma de dúvidas que é uma das pessoas que mais tem cenas nesse tal filme da vida. muito tempo sem vê-la, muito tempo mesmo. eu cheguei até a pensar que poderia viver sem. mas quando a vi, ela saiu de casa para abrir o portão enquanto o cão do olho azul me encarava, bateu uma dor no peito de ter deixado tanto tempo passar e não ter perguntado direito 'como você tá, saci? saudade...'. veio um medo de ter perdido a intimidade, as histórias, de não fazer tanta parte das cenas do filme dela mais...
isso não é uma crise sentimental, uma crise de arrependimento, uma crise de distância. é simplesmente saudade, saudade de tudo que passamos juntas, de todas as fugas pela janela (ou pela porta mesmo), todas (e quantas!) bebedeiras, todos os fins de semana sem nada pra fazer fazendo nada juntas, de todas... de todas que faziam parte de tudo, juntas (quase) sempre.

eu não quero e nunca quis que tudo fosse diferente. se as coisas estão como estão, não é por culpa de ninguém. aliás, é culpa do tempo, que não passa e resolve tudo. ou que passa rápido demais.
essa nostalgia é tosca e podre. mas não passa...

o tempo tá passando, eu já nem moro na mesma cidade, fico vagando da cidade natal para a nova cidade, já não tenho mais os 16 anos, já não penso como antes, já (muito menos) faço as coisas como antes. preciso trabalhar, estou na faculdade, já sei o que quero para a minha vida (tá, mais ou menos..).. definitivamente, já não sou mais a mesma. nem ela. nem ninguém. nem a vida.

tudo podia ter sido diferente, mas não foi. eu só não queria parecer culpada de nada.
e queria ter o coração aberto a ponto de poder mostrar o tamanho do amor incondicional que eu sinto por ela. e pela ausente.


mas a tarde foi ótima, mesmo com só metade da saudade morta, a tarde foi ótima...

complexe, je le sais..

mas nem tudo é cor-de-rosa, babe.
e ainda ando com insides de inspiração que passam em dois segundos. não dá tempo de criar. assim fica difícil.

é aquele tipo

de recaída que você acha que nunca vai ter. você pensa que superou tudo (mesmo depois de anos), que tudo está ótimo, não sente (quase) saudade, não lembra (quase) nunca. você (quase) esqueceu.
é aí que você se engana! vem uma coisa bem parecida, você tem como se fosse um déjà vu, uma lembrança muito real e muito tocável. muito tocável.

eu não quero escrever nem falar sobre isso, eu passei três anos inteiros falando e escrevendo e pensando somente nisso. não quero que tudo volte a ser como era, não quero precisar fingir tanto quanto eu fazia, fingir que estava sempre feliz e de bem com a vida quando não estava.

mas eu não consigo pensar em outra coisa...

é, foi somente um déjà vu, somente isso. (é melhor eu me convencer logo..)

23.6.07

por favor vê se aumenta a pressão
eu tô na paz, eu tô relax
mas preciso de mais emoção
e a noite gira e todo mundo dança o que puder
como se não houvesse nada mais o que dançar
como se não houvesse nada mais pra amanhecer
como se não houvesse nada mais pra acreditar
tudo bem
se a alegria é química
só sei que a noite me devora

22.6.07

quem nunca

se sentiu a escória da espécie?

21.6.07

crise

Todo mundo sabe de alguma coisa que eu não sei

De um filme que eu não vi, de um aula que eu faltei
Por mais que eu tente eu nunca chego no horário

Eu perco tudo o que eu
ponho no armário

Tudo atrapalha o que eu faço
Mas pros outros parece tão fácil
A fila que eu escolho vai sempre andar mais devagar
E o troco acaba bem na hora em que eu vou pagar
Se eu me distraio um único instante

Pode apostar que eu perco o mais importante

Tudo atrapalha o que eu faço
Mas pros outros parece tão fácil

Os vizinhos devem rir por trás do jornal
E eu desconfio de um complô
O maior que já se armou
Uma conspiração internacional





eu não consigo arranjar nem um emprego...

18.6.07

é incrível

como é só eu chegar nessa cidade e as surpresas reservadas a mim me esperam, aguardam ansiosamente. e para falar a verdade, na maioria das vezes eu as adoro.

14.6.07

e então

eu sinto falta disso. sou uma necessitada de amor. e brega.

10.6.07

é impossível explicar

esse aperto que eu sinto toda vez que eu vou embora de casa. da casa do meu pai, aliás. idéia difícil de se acostumar. casa do meu pai.
eu sinto muita falta da minha casa, longe, sozinha, me virando. mas isso aqui, as pessoas daqui, são as coisas mais especiais que eu tenho na vida.

cada vez que eu parto um pedaço de mim fica aqui. e o vazio só aumenta.

é estranho

porque no meio daquele monte de gente, todos conhecidos ou amigos mesmo, você se sente um et verde e fedorendo. mesmo todo mundo te abraçando, todo mundo te dizendo, sinceramente, que te ama e que sente sua falta, você sente como se estivesse simplesmente sozinho. estranho, muito estranho.
aí você fica andando entre todo mundo, o companheiro álcool na mão, parecendo que está com preguiça do mundo. e talvez seja isso mesmo. ou talvez você esteja 'desestreitando' laços para a partida não doer tanto quanto da última vez. burro da sua parte, mas é isso que você faz.
e com tudo que acontece, com todo o carinho que te destinam, você continua nessa de solidão. tão clichê isso, 'sozinho do meio da multidão'. mas tão cabível ao momento.

então quando você vê, está no meio da roda, dançando frenéticamente, um te puxa para o lado e diz 'você é como uma irmã para mim!'. outros, quando vão embora, te abraçam daquele jeito que tanto te fazia falta, aquele abraço de corpo todo, sem nenhuma maldade, e te dizem que 'você vai fazer muita falta, como já está fazendo há tempos'. ou aquele que a cada segundo diz 'já te disse que eu te amo?'.
depois, estão você e mais três, lutando jiu-jitsu no meio do quarto, deitados na mesma cama ou rolando no chão de rir. a casa está cheia, cheia. cheia de gente que você sabe que vão te ver no dia seguinte toda inchada e vão te abraçar e rir da sua cara.

é nessa hora que você pára e pensa: 'eu não quero ir embora'. de novo.

eu não quero ir embora. ao mesmo tempo, eu preciso ir embora, só para que, quando voltar, a intensidade de tudo que acontece seja a mesma.
essa é a minha nova vida. ir embora só para poder matar a saudade desse jeito. liqüidar a saudade. liqüidá-la.

9.6.07

Não escondam suas crianças

Nem chamem o síndico
Não me chamem a polícia
Não me chamem o hospício, não
Eu não posso causar mal nenhum
A não ser a mim mesmo
[Mal Nenhum, Lobão e Cazuza]
e é isso.

7.6.07

você não sabe se acredita. é muito fácil quando as 'previsões' são boas. nas coisa boas é definitivamente muito simples de se acreditar. mas e quando não são muito boas (leia-se péssimas) você definitivamente fica em dúvida. é estranho. e é melhor rezar para não ser verdade. mas se até a mãe diná acertou que os mamonas iam morrer...



você já não sabe mais o que pensar. mentiras sinceras realmente interessam? e quando é você que mente pra você mesmo? não deveria interessar. não deveria, definitivamente. mas você é idiota...



você já não é mais como era antes. nada igual. nada mesmo. e você sente tanta saudade do que um dia foi... e tenta se convencer de que 'é só uma fase, daqui a pouco passa...' (e volta às mentiras sinceras...). passa mesmo? ando esperando, esperando, esperando...


você descobre que sonha demais. ah! você sempre o fez e sempre soube disso. e não sabe se isso te faz bem. faz? acho que não. fica pensando, pensando. quando vê, já sonhou. sonhou e sonhou. resolve dar uns tapas na própria cara para acordar e ver que o mundo pode não ser tudo o que você viu até hoje. será?


é isso aí, né? acorda, sonhadora.. e organiza esses pensamentos..

5.6.07

o que mais gosto

é que, por sorte, às vezes encontramos uns amigos que, por mais que se passem meses, continuam do mesmo jeito. a mesma barba, a mesma falta de altura, o mesmo miojo de tomate com brócolis. ou a mesma loira, a mesma irmã, a mesma 'carentisse', a mesma vontade de ficar junto falando bobeira.
aqueles que continuam os mesmos bêbados. o bar é o encontro.
outro que é o mesmo jedi, sempre fazendo mil coisas, sempre agredindo gartuitamente, as mesmas bochechas rosas, o mesmo jeitinho lindo, o mesmo cativante de sempre. e aquela que continua falante, a mesma baixa auto-estima engraçada, a mesma risada escandalosa e gostosa de ouvir.
e aquele que é da família, que cuida de você. o mesmo bobo de sempre, o mesmo coração quente de sempre.
os que te olham, abrem um sorriso, por mais que não queiram, mostram que sentem saudade.
os mesmos abraços, tímidos ou não, com o mesmo calor que tanto fazia falta. abraços tão sinceros quanto o olhar que te mandam.

eu queria poder guardar os abraços em potinhos, e abrir esses potinhos sempre que aquela dor bate e aquele frio de saudade chega.


o que eu mais gosto em sentir saudade é matá-la, sem dó nem piedade.

4.6.07

oh, girls just wanna have fun?

acho que no planeta de onde eu vim não é assim não. pena que eu sou uma quase única nesse planetinha estranho que é a terra. eu simplesmente não consigo me 'divertir com os errados'. quem disse que são errados? po, alguém pode ser errado pra gente, ou nós que não estamos certos pra essa pessoa?
ah tá, aquela minha mania de sempre de achar que o problema sempre está comigo.. mas tudo bem, nos últimos dias, eu sei que o problema está comigo sim, comigo e só comigo. procurar médicos? ah, isso não resolve o meu problema. psicólogo? também não, babe.
talvez eu precise me libertar de mim mesma. me libertar dessa auto-imagem que eu faço sobre mim, que quem sabe não seja a certa. mas como me libertar de uma fortaleza que eu mesma construí? eu construí essa muralha entre mim e o mundo, na esperança de ser alguém melhor do que o resto do mundo, mas agora não consigo passar e alcançar o mundo.
não, eu não fui sempre assim. mas o próprio mundo me fez dessa forma.
a culpa? ah, a culpa é minha, com certeza.
'não adianta saber de quem é a culpa,
se você não souber que é sua'
Aldo Tolentino

1.6.07

todo dia é assim,

eu não tenho a mínima inspiração para postar nesse blog (muito menos no outro), e quando baixa a inspiração, são três segundos. ih! passou.

eu não consigo uma linha a seguir com as coisas que eu escrevo nesse lugar. não sei se eu quero ajudar as pessoas, não sei se eu quero falar de mim, se quero reclamar da vida, se quero dar indiretas. NÃO SEI. nessas horas que eu penso: 'cara, que merda! nem escrever bem eu faço...'.


eu disse que a inspiração tinha acabado.
talvez nunca tenha vindo. ;/

31.5.07

cá estou.

e agora?
eu ainda estou pensando sobre qual a coisa que eu mais gosto em estar aqui em são josé.
talvez seja a segurança do lar. ou a segurança do passado.
saber com certeza que você é importante pras pessoas também é um ponto positivíssimo!
e claro, aqui eu sei que, qualquer problema, as pessoas vão querer me ajudar a resolver, não vai ser aquele negócio de 'se vira, malandro!' que é na outra cidade.
aqui eu não me sinto tão 'untouchable girl'. como assim? ah, não importa o que isso significa, mas não me sinto assim aqui.

mas é engraçado como me sinto bem nessa cidade. mesmo com frio, mesmo cansada..
já não em sentia a vontade comigo mesma há tanto tempo.
talvez nem precisasse mesmo de tratamento psicológico, talvez só estivesse precisando me sentir bem, comigo e com quem tá a minha volta. e isso, ah!, isso tava faltando...

16.5.07

and she's gone..

e parece que aquela calma aparente se foi junto...



que eu tenho medo do escuro,
tenho medo do inseguro...

15.5.07

(...) Estou melancólica. É de manhã. Mas conheço o segredo das manhãs puras. E descanso na melancolia. [Água Viva, Clarice Lispector]



Estou melancólica e ainda é de manhã? Não tão manhã assim, mas quems abe estou melancólica desde manhã mesmo. Talvez, desde a minha primiera manhã no mundo.


Vivo melancólica. A ingratidão, o medo alheio, isso me "melancoliza". Me tortura por dentro. Me tortura por fora. Torce o meu rosto, mas e daí? Todo mundo pode ver o que eu estou sentindo, mas quem pode se importar? E quem eu quero que se importe? E se eu não quiser que ninguém se importe mesmo?





Acordar e escutar morte e ver sangue jorrando do jornal, isso me tortura, torce meu rosto.





Medo, medo, todo mundo tem medo.





Medo de sair de casa, medo de o dinheiro não dar, medo de gostar demais de alguém, medo de amar menos que o outro, medo de ser sequestrado, medo do assalto, medo de ter o coração assaltado. Medo, medo, medo!


MUITO MEDO!




















Eu tenho medo é de ficar igual a todo mundo, medo de não ser mais autruista, medo de não ter o coração aberto demais, medo de não sofrer nunca mais por amor, medo de sentir medo todo o tempo, medo de perder a coragem, a coragem de sentir, de mostrar, de amar, de ser assim!



Não me deixe só
Eu tenho medo do escuro
Eu tenho medo do inseguro
Dos fantasmas da minha voz



Eu tenho medo dessa doença de medo ser contagiosa, medo de não encontrar em mim eu mesma, medo de perder o paladar, de não sentir mais o gosto do mundo. Medo, muito medo!


Não me deixe só
Tenho desejos maiores
Eu quero beijos intermináveis
Até que os olhos mudem de cor

(...) Estou melancólica. É de manhã. Mas conheço o segredo das manhãs puras. E descanso na melancolia. [Água Viva, Clarice Lispector]

Não me deixe só

Que o meu destino é raro

Eu não preciso que seja caro

Quero gosto sincero de amor


Eu quero gosto de amor sem medo dele mesmo.
Amor pelo mundo, amor por tudo.

14.5.07

Com vocês, Matheus...


Foto que eu tirei no "terreno" onde a Maria de Lourdes, sucateira que entrevistei, guarda, arruma, separa a sucata que ela e a família pega. Um negócio familiar, para melhor definir o que eles fazem.
Esse é o Matheus, neto dela.


Uma família inteira vive de catar sucata na rua, separar, vender, e tudo por 10 centavos, 20, o quilograma. Pouco? MUITO pouco. E a família é unida e feliz.



E sabe o que mais me irrita?
Ver tudo isso, ver muita dificuldade, fotografar, entrevistar, e ser muito tocada por roda essa situação, e ver gente que tem tudo que pode querer, e não tá satisfeito.


Dando uma de Bóris Casoy, "Isto é uma vergonha!".
Vergonha como pessoa, como ser humano.




Cansei de mim mesma, vamos falar um pouco do problema do mundo.. Quem sabe?

8.5.07

uma bad, quem sabe...

esforços de muito lado para tentar ajudar alguémq ue não consegue manter constante o humor. e o fracasso de todos os lados, talvez.

a carência nao pode ser a culpada de tudo, muito menos a solidão. então, quem é culpado por tudo isso?

essa mania idiota de sempre querer arrumar um culpado para todos os problemas é o problema do mundo, e a culpada dos problemas.
cada um com o seu problema, SEU problema, e com os milhões de suspeitos de serem culpados por esse problema. e a vida se torna um inferno na busca incessante pelo maldito culpado, maldito causador, maldito, maldito seja, maldito!

então me culpem pelo problema de vocês, idiotas, imbecis. me culpem, vamos lá, me culpem!
tenham medo de assumir que a culpa é toda sua. medo, muito medo de ser o causador, alguém tem que ser acusado e julgado culpado. culpado, senhor réu, CULPADO.





não, eu NÃO posso ser culpada or nada que eu não tenha feito, eu não posso me culpar e carregar essa culpa comigo, simplesmente não posso.






assuma que você não quer. assuma que não me quer.
não sou tão boa assim. não posso ser tão boa.
não posso ser a vilã de história alguma também.
inconscientemente me tornei uma vilã de novela? como pude? ah, então me desculpe.


assuma que não é culpa dela. assuma que a culpa é sua.
assuma que a culpa não é minha, não pode ser minha.
assuma que o que você quer é simplesmente fugir dessa culpa, fugir dessa novidade ruim, fugir da culpa de deixar outra pessoa ser feliz e sua vida mudar por isso.
assuma seus 5 anos de idade. isso você faz, você age, mas não assume, não consegue, simplesmente não consegue.
então assuma sua maioridade, e não para simplesmente querer que paguem por suas coisas e seus atos, e você não tenha culpa em nada, afinal, você não é mais criança mas não tem culpa de nada ter acontecido.
você NÃO CONSEGUE SE ASSUMIR COMO PESSOA.



e você aí, que finge que não tem culpa de nada também, também é culpado.
culpado por ter medo, medo de mudar, medo do que mudou. MEDO, O MEDO TE FAZ CULPADO.













SOU CULPADA SIM! culpada por todos os MEUS atos, MEUS atos, e não pelo que vocês fazem ou fizeram.











culpada por ser como sou, por estar onde estou, do jeito como estou.















graziele, você foi considerada pelo corpo de jurados culpada. CULPADA. sem liberdade de sentimentos. sem liberdade nenhuma de sentimentos.
amarrou seu coração e é culpada por isso. ninguém mais, apenas você.

13.4.07

um sinal

é tudo que eu quero.



e não essa coisa de uma hora é de um jeito e outra é de outro.

6.4.07

take me out, if u can..

ah, não quero mais ir embora, nunca mais..

4.4.07

preguiça..

eu ando com uma preguiça potencializada.
porque será? foi só chegar em casa que eu não tive mais vontade de faezr nada, mesmo tendo MILHÕES de coisas para fazer. preguiça super potencializada.

eu preciso mudar o layout desse blog, ainda mais agora, que resolvi deixar meio que público (mais ou menos, só tem o endereço no meu profile agora, mas nada de propaganda).
de qualquer forma, a aparência é importante em algumas coisas e momentos.
por exemplo, eu odeio quando eu acordo me sentindo o patinho feio mais feio do universo. eu fico de mau humor, de cara virada pro mundo. acho que todo mundo é assim, ou não. enfim.

preciso colocar umas figuras aqui também. o ser humano é um 'bicho' visual, precisa de figuras e cores para se interessar por alguma coisa. na maioria das vezes. menos aqueles góticos que adoram preto, branco e vermelho, e só isso. alias, até eles precisam de cores, mesmo que seja a combinação dessas três.


hoje eu tento fazer isso.
ontem a noite foi ótima, mas acabou caindo no mesmo assunto de sempre, aquele assuntinho que me faz mal, MUITO mal. preciso de umas mudanças em poucas coisas, é só isso que me deixa um pouco melhor depois de dias assim. como eu não posso mudar mais meu cabelo (senão eu fico ou careca por cortar tanto, ou careca por pintar tanto e ele cair), mudo algumas outras coisas.

porque tem coisas que insistem em não mudar.
eu já me acostumei a esquecer... ou não.

pessoal ou impessoal?

este é um blog pessoal. eu posso falar sobre qualquer coisa pessoal. qualquer coisa.

é só um lembrete para mim mesma.

2.4.07

enfim, lar doce lar...

8h de viagem realmente vale a pena, simplesmente pelo fato de chegar em casa, sentir o cheirinho peculiar de casa, ter várias pessoas à sua espera na sala da sua casa, encontrar seu pai fazendo comidinha pra você e ele vir, de avental, te dar um abraço daqueles que você não consegue ficar menos de 3 minutos abraçada.


eu poderia voltar todo dia, viajar 16h por dia, só pra viver esse momento por várias vezes.


é muito bom ver nos olhos de algumas pessoas (poucas pessoas, menos do que você imaginou que seria) uma felicidade sincera, por saber que você está de volta, te dizendo que você fez falta, e que graças, você tá de volta, mesmo que seja só um pouquinho.

28.3.07

mundo contraditório

é engraçado como as pessoas odeiam (dizem que odeiam) que sintam pena delas, mas elas fazem de tudo, de tudo mesmo, para que, quando fazemos alguma coisa que elas não querem, sintamos pena delas.



eu odeio sentir pena de alguém.
eu odeio sofrer no lugar de alguém.





mas eu o faço.
e isso me mata.

irritantemente à flor da pele.

só pra constar.

27.3.07

à flor da pele

sempre, sempre, à flor da pele.
os sentimentos não parecem simples para mim como são para os outros. não sei se é tão simples para os outros, mas para mim, é tudo muito intenso.

às vezes me cansa essa intensidade toda. é muita raiva, é muito amor, é muito carinho, é muita mágoa.
é muita nostalgia. muita. MUITA.


ainda penso em me fechar na minha bolha de novo. qualquer abertura que eu dou, já a estouram, e até eu reconstruir dói, machuca e cansa.




e um poema que eu ganhei de um amigo:
"essa mulher
que sabe reconhecer o valor de sua própria solidão, na qual encontra a totalidade de seu próprio ser
e encontra também toda a potência de seu próprio amor
"
por Leandro Linhares, que me faz rir muito, e me tocou muito o coração com esse poema...

24.3.07

hoje é o dia

eu quase posso tocar o silêncio





tinha até esquecido que dia era hoje.
mas já lembrei.






eu fico à vontade com a tua ausência
eu já me acostumei a esquecer

23.3.07

provações da convivência

aprovações e reprovações


provando o novo. provando a convivência. provando a capacidade alheia de manter as regras da boa vizinhança. reprovando alguns alheios, aprovando outros, comprovando outros.
a mistura de culturas, de costumes, de desacostumados, de acostumados, de acomodados, de incomodados. e aprendendo.

incrível como a gente pode se dar tão bem com algumas pessoas e querer tanto ficar o mais longe o possível de outras. talvez seja mesmo aquela coisa de 'santos', "os santos não batem"... ou talvez seja mesmo uma falta de educação nossa ou do outro. mas que falta alguma coisa em casos enquanto sobra nos outros, isso falta.

talvez seja a hora de aprender a ser mais tolerante, a ser menos egoísta.
mas os budistas e 'yoguistas' calmos e tolerantes que me desculpem, mas eu faço questão de boa educação e aquele negócio que a minha mãe costuma chamar de semancol para viver perto de alguém, vindo de mim e da outra parte envolvida.

quem sabe eu esteja realmente intolerante a tudo. quem sabe não.



mas ainda me impressiona o fato de me sentir tão bem em um lugar apara o qual eu vim aleatoriamente. nesse caso, acho que "os santos batem".


e eu ando me cansando de provar tanta coisa nova, preciso um pouco snetir o gosto dos velhos tempos, lugares, pessoas e costumes...
quem não se cansa?

17.3.07

introspectivando.

é errado dar uma olhada para dentro de si próprio?

é, não importa se é errado, é involuntário.
se for, é um crime culposo e não doloso.

15.1.07

a rollercoaster.

melhora humor, piora humor, melhora humor, piora humor, mela humor, pira humor.


mas a gente não escolhe como é, simplesmente é.
que clichê isso.








ahhh, é assim que eu sou.
sem metáforas, sem nada mais.
sou assim.


não é fácil não pensar em você.
não é fácil, é estranho.

9.1.07

sem merda de minimalismos dessa vez.

Um monte de letra se juntando formando palavras que se juntam e formam textos e explicam o que tá acontecendo dentro disso aqui, tudo isso acontecendo aqui dentro. Só não quer ir pra nenhum papel muito menos post de blog.

Post de blog.
Post de blog.
Posta de blog.
Bosta de blog.
Merda de blog.


Merda de falta de alguém.
Merda de falta do mesmo.
Merda de falta sempre do mesmo.
Merda de não poder sentir falta de outro.
Merda de não poder sentir falta daquele exatamente.

Merda.

E não quero saber de pudor com palavras.
Merda. Merda. E merda novamente.



Me deixa sentir sua falta.

5.1.07

Le Petit Prince tem muito a ensinar.

-Minha flor está ameaçada de próxima desaparição?
-Sem dúvida.

Minha flor é efêmera, disse o principezinho, e não tem mais que quatro espinhos para defender-se do mundo! E eu a deixei sozinha!

Le Petit Prince, Antoine de Saint-Exupéry



Não me deixe sozinha. Por favor.