31.1.12

de bolso I

no ônibus de volta para o começo de tudo, uma lágrima escorre no vidro embaçado. será minha esta tristeza, ou de qualquer outro, sedento por uma trégua de qualquer parte deste agora?

27.1.12

desentendida

no fundo do peito
um buraco se abre
da culpa de estar
muito mais do que ser

no fundo da alma
queima a ânsia
de um dia, quem sabe
mais do que agora
na eternidade
ficar-padecer

3.1.12

sou um ótimo
pseudônimo
de mim mesma