20.11.07

deus é o caralho,

escreve errado por linhas tortas. e a gente procura e ele desaparece. eu não aguento mais tentar viver, tentar ser feliz, tentar não achar que tá tudo um estorvo quanto tá tudo um estorvo, tentar viver, tentar viver, tentar viver. eu simplesmente não aguento mais, tudo isso e eu quietinha, quietinha no meu canto.
tem dias que eu queria poder morrer e morrer.

19.11.07

uma fila

que começa às 6h da madrugada. um monte de gente. uma mulher fazendo bordado (?) e eu tentando ver o que ela estava bordando. de costas parecia bonita, mas quando ela se levantou descobri duas coisas: era feia e a primeira da fila. eu era a décima quarta. se eu não conseguisse marcar a minha consulta, eu juro que eu ia arrancar a cabeça da sargenta que marcava, que aliás, parecia a policial do silent hill. horrorosa, cabelo curto e oxigenado. uma japonesa anciã perguntou umas trinta e nove vezes pra mim como que entrava na fila pra pegar senha. milha filha, eu nunca fiz isso. mas deduzi que ela não deveria saber disso. tentei explicar que era só colocar o nome na lista, mas ela não entendeu. depois de trinta e nove vezes tentando explicar, eu levantei do aconchego do meu banco. ela entendeu assim que eu levantei. estorvo. e tinha três médicos, eu queria todos menos um. claro que só tinha vaga com esse um que eu não queria. tudo bem, tudo bem. eu conseguindo a receita que eu quero, não importa quem deu.
tá na cara, eu estou de mau-humor.

a última cartada

quando você tem até que várias opções, mas você sabe que não quer quase nenhuma delas, só quer uma que está um pouco fora de alcance, deve ser ousada. não importa mesmo o que vai dar certo, você não tem muita escolha, estão você pode e deve ousar. vai que murphy resolve uma vez na vida (ou na morte) ser simpático com você e ajudar a fazer aquilo que nunca daria certo a dar certo? nunca se sabe.

8.11.07

me jogando de cabeça

e simplesmente as coisas vão acontecendo. e não quero saber de advertimentos sobre o problema em se entregar demais, porque alguma coisa tem que estar tranqüila e (muito) agradável.