19.2.09

ensaio barato

livrar-se do que ensinaram sobre o amor, livrar-se da posse e do somos um só. entender que nunca seremos alguém a não ser nós mesmos, as máscaras não são falsas, são pedaços de nós em evidência para o mundo exterior, então somos nós. e somos sós no nosso mundo. dentro do nosso mundo só há nós, e tudo que construímos dentro de nós, onde fica o nosso mundo.
e o nosso mundo não está pela metade, ele é inteiro desde o momento do nascimento da nossa consciência. só fazemos expandí-lo, e ele sempre está em expansão, a cada segundo de vida ele cresce de um inteiro para um inteiro maior, sempre tendendo ao infinito.
o amor não é a metade desse mundo, o amor não vai completar o nosso mundo. nosso mundo já é completo pelo amor que ele já é. o amor é como o som colorido que toca nas ruas de nós. não possuímos o amor, somos o amor. e ele não nasce dentro de um cômodo trancado que precisamos abrir, ele está dentro do inteiro. o amor poderia ser o que tentamos explicar por alma, é o amor que nos liga de forma surreal a pessoas, o amor que você sentiu e que as pessoas sentiram por você é o que vai ficar. o ódio é o amor. somos o amor.

2 comentários:

Kaio R. Diniz disse...

Eu adorei esse texto! Principalmente a reflexão sobre as mascaras e o amor!

Muito bom. Muito bom mesmo.

Karen Oliveira disse...

e por que eu não li isso aos 11 anos?