rendia-se pouco a pouco a tudo aquilo que se alimentava de sua alma,
as mãos machucadas de tanto gastar a força de fora no que quer que estivesse à sua frente,
enquanto o de dentro empurrava violentamente as lágrimas para fora dos olhos
e aquilo pesava tanto em seus pulmões que respirar era sofrível e doído, inspiração e expiração.
tudo completamente invadido por si mesmo, implorava por algo qualquer que não o agora.
contava os segundos alaranjados, e agora já não mais os enxergava.
confundia-se entre tantas sombras, e a busca pela luz parecia inútil e impossível.