as mãos machucadas de tanto gastar a força de fora no que quer que estivesse à sua frente,
enquanto o de dentro empurrava violentamente as lágrimas para fora dos olhos
e aquilo pesava tanto em seus pulmões que respirar era sofrível e doído, inspiração e expiração.
tudo completamente invadido por si mesmo, implorava por algo qualquer que não o agora.
contava os segundos alaranjados, e agora já não mais os enxergava.
confundia-se entre tantas sombras, e a busca pela luz parecia inútil e impossível.
2 comentários:
rendia-se ao fluxo das lágrimas que lhe fugiam e não podia conter.
rendia-se à fraqueza e via os sonhos irem-se embora sem sequer lamentar. sem sequer perceber que encontrara a luz e que ela o cegara.
tão lindo!
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