diante de uma nova janela
airoso sol de inverno
neste lugar imposto
pelo que antes não existia
e que agora é (quase) tudo o que há
passo os olhos por esquemas lógicos
verbalizações do irreal
refletindo esse suposto axioma
o qual nomeamos universo
e pensar que duvidava
do lasso caminhar
dessas frouxas pernas
por agora, ando só
lavando partes de mim
torcendo pelo
apressar do tempo
(até que eu possa
acenar com a cabeça
ver seu sorriso de volta
te pedir para entrar, sentar,
e aqui, comigo, ficar)
Um comentário:
que gracioso! lutarei para que seu ambiente de inspirações e aspirações continue intacto. boa garota! beijo
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