ando tão sem vergonha,
sem decência,
sem nenhuma inocência
estes pés que vejo daqui,
pesados e parados,
andam a me incomodar
preciso tomar um ar,
um tanto de mar,
uma vida, uma morte,
uma porra de um porre
pra ver se passa,
se eu passo,
se este espaço permeado
por tédio interno
se dispersa por aí
e se perde,
ou me pede
pra eu mudar
tudo de novo
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