15.12.11

a dialética matinal de dezembro

desperto
na antiga encruzilhada
ao som de línguas de fumaça

espero
enquanto trago meu cigarro
da vida algum compasso

entre a
vontade
e o
desejo

equilíbrio, sintonia
ou pelo  menos espaço
para a ânsia do devir
vir a ser, enfim,
inteiro,
e não simplesmente
pedaço

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