18.6.08

viver repetindo

e repetindo o mesmo erro que todos interpretam como erro e eu não, isso é praticamente mais um dos meus vícios. não é um erro, não, eu juro que não me faz mal. metira, faz muito mal, eu queria poder não precisar jogar esse jogo idiota e chegar e dizer: "eu gosto de você, porra. eu gosto de você assim, do jeito que você é. eu te acho um idiota, um idiota que brinca comigo, mas é assim que eu gosto de você. eu não quero mais fingir que tá tudo bem, não tá nada bem. cada vez que eu, mais uma vez, insisto em socar a mesma tecla idiota da minha cabeça imbecil que me faz lembrar de você a cada minuto dos últimos aproximados seicentos e cinquenta mil minutos, eu fico mais feliz do que eu penso que poderia ficar, e tudo fica muito bonito, e eu já penso em como vamos arrumar as malas para a nossa lua-de-mel...".
eu queria poder falar sem antes me entupir de álibes para tudo que eu falei, eu queria aqui, agora, comigo, sem esse frio, sem esse sentimento estúpido de que, mais um dia, eu consegui voltar pra casa pensando que eu poderia ter voltado com você, com o seu calor, sem o ar quente o carro, e só isso, e nada, nada mais.