29.12.07
não pense
para constar, depois de tanta coisa.
28.12.07
referencial,
26.12.07
é melhor
23.12.07
21.12.07
however
I will live in you or you will live in me
until we disappear together in a dream
will we going to try on and on and on?
14.12.07
eu quero me mudar
10.12.07
é muito difícil explicar
20.11.07
deus é o caralho,
tem dias que eu queria poder morrer e morrer.
19.11.07
uma fila
a última cartada
8.11.07
me jogando de cabeça
29.10.07
o meu problema
e a chamada auto-destruição.
23.10.07
é óbvio...
19.10.07
18.10.07
e essa síndrome Amélie Poulain
eu sou complicada, e eu complico isso ainda mais.
15.10.07
11.10.07
com capa de gordura?
- tsssssssssssssssssssssssssc, saudááááááável, hein?
- (cara de superior)
- eeeeeeeeeeessa ia com fritas!
- (cara de 'Paaaaai, porque me abandonaaaaaasteeeeee?')
é cada coisa que me acontece...
8.10.07
o tamanho da importância
my head just feels in pain
I missed the bus and there'll be hell today
I'm late for work again
and it's not so bad
oh just to be with you is having the best day of my life
(aquelas coisas pequenas que para nós, são maiores do que tudo)
5.10.07
pê ésse do dia:
4.10.07
pê ésse do dia:
(¹ desencantou? como assim?
é, desencantei. acabou a graça. perdeu o tempero. liquidou para sempre a saudade. parei de destinar meus sentimentos. c'est fini.)
e quem nunca
e parece que meu coração tem 5kg a menos e eu tô me sentindo leve. aiai (aquele suspiro de depois de uma gargalhada bizarra ou uma tempestade de comentários, sabe? então. aiai.).
3.10.07
aí eu sei
mas cada dia é um dia, e cada dia eu sou um dia e só um dia.
tudo está
fora de seu lugar
já notei,
o mundo não foi feito pra mim
vivo só pra me arrepender
de eu não ser do tipo que diz sem querer
28.9.07
agrião não é bom,
só para constar mesmo.
26.9.07
um símbolo do capitalismo?
pensando sabe no quê?
pensando qual a coerência de alguém que todos os dias põe para tocar no restaurante música evangélica e, num belo dia, coloca rosana, amor e poder. me diz, qual a coerência?
25.9.07
andei resolvendo
quando você está com pressa, o mundo fica três vezes mais filho da puta do que já é;
se você sai sem blusa de casa de manhazinha e vai ficar até de madrugada fora de casa, vai fazer um frio de matar;
quanto mais você trabalha, menos você bebe, fuma, se droga ou qualquer coisa do tipo, mas mais você tem vontade;
seu cabelo sempre vai estar uma merda, mas quando você precisar que ele fique melhor, ele vai piorar logaritmamente (?);
meu negócio, de uma vez por todas, não é escrever;
coca-cola é uma das 7 maravilhas do mundo capitalista;
cat power e similares ajudam a trabalhar menos estressada;
internet enjoa;
café pode salvar vidas e empregos;
quanto mais você trabalha (II) mais sério você fica;
meu sentimentalismo é diretamente proporcional ao meu cansaço;
nunca coloque o relógio pra despertar na hora em que você precisa acordar, coloque 20 minutos antes;
qaunto mais ônibus você pega, menos educado você fica;
não adianta eu tentar ser forte e 'eu não choro na frente de ninguém, nunca mais'. quanto mais eu faço isso, mas eu fico fraca e com vontade de chorar na frente de todo mundo;
jornal suja o cotovelo;
ser brega pode ser questão de falta de roupa e de tempo. e paciência;
quando você fica carente, você tenta projetar todo o sentimento que você não anda usando em alguém que pode ter potencial para ser o receptor desse sentimento todo, fica achando que encontrou o amor da vida e coisa e tal, quando na verdade não é nada disso;
uma hora você descobre que não é nada disso;
o zeca baleiro estava mais do que certo quando cantou 'sexo também é bom negócio, o melhor da vida é isso e ócio';
o ócio é vital;
o outro também;
superar um complexo é questão de força de vontade e economia de frescura;
agrião só é bom quando comido com feijão ou carne;
peixe não é legal de comer em restaurante por kg, tem muito espinho;
quando está tudo uma merda, as pessoas que não valem a pena mostram que não vale a pena (é só um tópico da primeira);
os dias antecedentes à volta para casa têm 97 horas e não 24;
e fazer alongamentos, exercícios de expressão corporal, lutar jiu-jitsu, dançar forró e outras coisas mais distendem os músculos e os tendões, e dorflex não resolve o problema.
12.9.07
24.8.07
o pior é que é verdade
19.8.07
18.8.07
e o que você é obrigado a aprender
andei pensando
eu vi muitas fotos antigas essa semana, revi algumas pessoas (revi, 'refalei', etc), algumas as quais talvez eu nem quisesse ter visto ou falado. mas aconteceu, não?
aí eu percebi muita coisa, percebi muita coisa que eu não sinto mais, muita coisa que eu sinto mais do que nunca, percebi que de intuição eu ando muito bem, que de força de vontade eu ando zerada, que de cabeça fria eu ando melhor do que nunca e que daquilo do qual eu nunca me curei... enfim, eu nunca me curei.
e depois de tudo isso que eu percebi, vi, olhei, analisei, cheguei à uma e única conclusão: não sou culpada de nada.
já cheguei à essa conclusão tantas vezes, mas eu ainda tenho que tentar me convencer que é verdade.
e sobre o que eu sou, sobre esse mundo no qual vivemos, só sei que não vou me adaptar.
se alguém quiser uma carona para o mundo da lua, esteja à vontade para pedir.
16.8.07
11.8.07
roda mundo, roda gigante
o tempo rodou num instante
nas voltas do meu coração
a gente vai contra a corrente
até nao poder resistir
na volta do barco é que sente
no peito a saudade cativa
faz força pro tempo parar
mas eis que chega a roda-vida
e carrega a saudade pra lá
10.8.07
eu voltei,
porque aqui,
aqui é o meu lugar
eu voltei pras coisas que deixei...
eu não deixei nada, mas eu voltei mesmo assim.
24.7.07
10.7.07
apesar de tudo,
se saudade mata, eu não sei... mas que anda me maltratando, ah, isso ela faz...
"... nessa espera o mundo gira em linhas tortas..."
5.7.07
e se tudo der certo,
é incrível a minha incapacidade de manter o bom humor aqui. variações hormonais e 'humorais'.
4.7.07
bauru,
(créditos ao david santozinha que disse tudo em uma só frase...)
3.7.07
velho vício... pular de precipício em precipício...
tudo aquilo, nada disso
sobrou meu velho vício de sonhar
pular de precipício em precipício
ossos do ofício
pagar pra ver o invisível
e depois enxergar
(repetindo, repetindo, repetindo, como num disco riscado...)
2.7.07
mantra do dia:
tentando me convencer...
1.7.07
que se pôde sonhar e não realizou
a vida tentando escapar, mas não por agora
ao mesmo tempo tanta coisa se amou, se refez, se perdeu, se conquistou,
e que me lembrasse a cada instante que valeu a pena cada lance, e valerá, tenha certeza, pra toda a vida
a melhor forma de me expressar no momento.
não consigo explicar o quanto dói ir embora, mais uma vez.
29.6.07
pê ésse:
não que isso seja ruim,
e quem é que não gosta do que é errado?
(incompreensível)
28.6.07
que se dane meu jeito inseguro...
mas sempre imagino o pior
me cansa essa vida de artista
mas cada vez o prazer é maior
26.6.07
acho que
25.6.07
eu vi
ah, não 'quase morri', nem nada do tipo. fui atacada por um morcego, mas essa parte pode ser ignorada.
vi a minha vida passar como um filme pelos meus olhos porque hoje foi dia de assassinar uma tal de saudade. ver uma das mulheres da minha vida. uma das pessoas que mais me fizeram rir na vida. e mais me apoiaram. e sem sombra nenhuma de dúvidas que é uma das pessoas que mais tem cenas nesse tal filme da vida. muito tempo sem vê-la, muito tempo mesmo. eu cheguei até a pensar que poderia viver sem. mas quando a vi, ela saiu de casa para abrir o portão enquanto o cão do olho azul me encarava, bateu uma dor no peito de ter deixado tanto tempo passar e não ter perguntado direito 'como você tá, saci? saudade...'. veio um medo de ter perdido a intimidade, as histórias, de não fazer tanta parte das cenas do filme dela mais...
isso não é uma crise sentimental, uma crise de arrependimento, uma crise de distância. é simplesmente saudade, saudade de tudo que passamos juntas, de todas as fugas pela janela (ou pela porta mesmo), todas (e quantas!) bebedeiras, todos os fins de semana sem nada pra fazer fazendo nada juntas, de todas... de todas que faziam parte de tudo, juntas (quase) sempre.
eu não quero e nunca quis que tudo fosse diferente. se as coisas estão como estão, não é por culpa de ninguém. aliás, é culpa do tempo, que não passa e resolve tudo. ou que passa rápido demais.
essa nostalgia é tosca e podre. mas não passa...
o tempo tá passando, eu já nem moro na mesma cidade, fico vagando da cidade natal para a nova cidade, já não tenho mais os 16 anos, já não penso como antes, já (muito menos) faço as coisas como antes. preciso trabalhar, estou na faculdade, já sei o que quero para a minha vida (tá, mais ou menos..).. definitivamente, já não sou mais a mesma. nem ela. nem ninguém. nem a vida.
tudo podia ter sido diferente, mas não foi. eu só não queria parecer culpada de nada.
e queria ter o coração aberto a ponto de poder mostrar o tamanho do amor incondicional que eu sinto por ela. e pela ausente.
mas a tarde foi ótima, mesmo com só metade da saudade morta, a tarde foi ótima...
complexe, je le sais..
e ainda ando com insides de inspiração que passam em dois segundos. não dá tempo de criar. assim fica difícil.
é aquele tipo
é aí que você se engana! vem uma coisa bem parecida, você tem como se fosse um déjà vu, uma lembrança muito real e muito tocável. muito tocável.
eu não quero escrever nem falar sobre isso, eu passei três anos inteiros falando e escrevendo e pensando somente nisso. não quero que tudo volte a ser como era, não quero precisar fingir tanto quanto eu fazia, fingir que estava sempre feliz e de bem com a vida quando não estava.
mas eu não consigo pensar em outra coisa...
é, foi somente um déjà vu, somente isso. (é melhor eu me convencer logo..)
23.6.07
eu tô na paz, eu tô relax
mas preciso de mais emoção
e a noite gira e todo mundo dança o que puder
como se não houvesse nada mais o que dançar
como se não houvesse nada mais pra amanhecer
como se não houvesse nada mais pra acreditar
tudo bem
se a alegria é química
só sei que a noite me devora
22.6.07
21.6.07
crise
Todo mundo sabe de alguma coisa que eu não sei
De um filme que eu não vi, de um aula que eu faltei
Por mais que eu tente eu nunca chego no horárioEu perco tudo o que eu
ponho no armárioTudo atrapalha o que eu faço
Mas pros outros parece tão fácil
A fila que eu escolho vai sempre andar mais devagar
E o troco acaba bem na hora em que eu vou pagar
Se eu me distraio um único instantePode apostar que eu perco o mais importante
Tudo atrapalha o que eu faço
Mas pros outros parece tão fácilOs vizinhos devem rir por trás do jornal
E eu desconfio de um complô
O maior que já se armou
Uma conspiração internacional
eu não consigo arranjar nem um emprego...
18.6.07
é incrível
14.6.07
10.6.07
é impossível explicar
eu sinto muita falta da minha casa, longe, sozinha, me virando. mas isso aqui, as pessoas daqui, são as coisas mais especiais que eu tenho na vida.
cada vez que eu parto um pedaço de mim fica aqui. e o vazio só aumenta.
é estranho
aí você fica andando entre todo mundo, o companheiro álcool na mão, parecendo que está com preguiça do mundo. e talvez seja isso mesmo. ou talvez você esteja 'desestreitando' laços para a partida não doer tanto quanto da última vez. burro da sua parte, mas é isso que você faz.
e com tudo que acontece, com todo o carinho que te destinam, você continua nessa de solidão. tão clichê isso, 'sozinho do meio da multidão'. mas tão cabível ao momento.
então quando você vê, está no meio da roda, dançando frenéticamente, um te puxa para o lado e diz 'você é como uma irmã para mim!'. outros, quando vão embora, te abraçam daquele jeito que tanto te fazia falta, aquele abraço de corpo todo, sem nenhuma maldade, e te dizem que 'você vai fazer muita falta, como já está fazendo há tempos'. ou aquele que a cada segundo diz 'já te disse que eu te amo?'.
depois, estão você e mais três, lutando jiu-jitsu no meio do quarto, deitados na mesma cama ou rolando no chão de rir. a casa está cheia, cheia. cheia de gente que você sabe que vão te ver no dia seguinte toda inchada e vão te abraçar e rir da sua cara.
é nessa hora que você pára e pensa: 'eu não quero ir embora'. de novo.
eu não quero ir embora. ao mesmo tempo, eu preciso ir embora, só para que, quando voltar, a intensidade de tudo que acontece seja a mesma.
essa é a minha nova vida. ir embora só para poder matar a saudade desse jeito. liqüidar a saudade. liqüidá-la.
9.6.07
Não escondam suas crianças
7.6.07
aí
aí
você já não sabe mais o que pensar. mentiras sinceras realmente interessam? e quando é você que mente pra você mesmo? não deveria interessar. não deveria, definitivamente. mas você é idiota...
aí
você já não é mais como era antes. nada igual. nada mesmo. e você sente tanta saudade do que um dia foi... e tenta se convencer de que 'é só uma fase, daqui a pouco passa...' (e volta às mentiras sinceras...). passa mesmo? ando esperando, esperando, esperando...
aí
você descobre que sonha demais. ah! você sempre o fez e sempre soube disso. e não sabe se isso te faz bem. faz? acho que não. fica pensando, pensando. quando vê, já sonhou. sonhou e sonhou. resolve dar uns tapas na própria cara para acordar e ver que o mundo pode não ser tudo o que você viu até hoje. será?
aí
é isso aí, né? acorda, sonhadora.. e organiza esses pensamentos..
5.6.07
o que mais gosto
aqueles que continuam os mesmos bêbados. o bar é o encontro.
outro que é o mesmo jedi, sempre fazendo mil coisas, sempre agredindo gartuitamente, as mesmas bochechas rosas, o mesmo jeitinho lindo, o mesmo cativante de sempre. e aquela que continua falante, a mesma baixa auto-estima engraçada, a mesma risada escandalosa e gostosa de ouvir.
e aquele que é da família, que cuida de você. o mesmo bobo de sempre, o mesmo coração quente de sempre.
os que te olham, abrem um sorriso, por mais que não queiram, mostram que sentem saudade.
os mesmos abraços, tímidos ou não, com o mesmo calor que tanto fazia falta. abraços tão sinceros quanto o olhar que te mandam.
eu queria poder guardar os abraços em potinhos, e abrir esses potinhos sempre que aquela dor bate e aquele frio de saudade chega.
o que eu mais gosto em sentir saudade é matá-la, sem dó nem piedade.
4.6.07
oh, girls just wanna have fun?
ah tá, aquela minha mania de sempre de achar que o problema sempre está comigo.. mas tudo bem, nos últimos dias, eu sei que o problema está comigo sim, comigo e só comigo. procurar médicos? ah, isso não resolve o meu problema. psicólogo? também não, babe.
talvez eu precise me libertar de mim mesma. me libertar dessa auto-imagem que eu faço sobre mim, que quem sabe não seja a certa. mas como me libertar de uma fortaleza que eu mesma construí? eu construí essa muralha entre mim e o mundo, na esperança de ser alguém melhor do que o resto do mundo, mas agora não consigo passar e alcançar o mundo.
não, eu não fui sempre assim. mas o próprio mundo me fez dessa forma.
a culpa? ah, a culpa é minha, com certeza.
'não adianta saber de quem é a culpa,se você não souber que é sua'Aldo Tolentino
1.6.07
todo dia é assim,
eu não consigo uma linha a seguir com as coisas que eu escrevo nesse lugar. não sei se eu quero ajudar as pessoas, não sei se eu quero falar de mim, se quero reclamar da vida, se quero dar indiretas. NÃO SEI. nessas horas que eu penso: 'cara, que merda! nem escrever bem eu faço...'.
eu disse que a inspiração tinha acabado.
talvez nunca tenha vindo. ;/
31.5.07
cá estou.
eu ainda estou pensando sobre qual a coisa que eu mais gosto em estar aqui em são josé.
talvez seja a segurança do lar. ou a segurança do passado.
saber com certeza que você é importante pras pessoas também é um ponto positivíssimo!
e claro, aqui eu sei que, qualquer problema, as pessoas vão querer me ajudar a resolver, não vai ser aquele negócio de 'se vira, malandro!' que é na outra cidade.
aqui eu não me sinto tão 'untouchable girl'. como assim? ah, não importa o que isso significa, mas não me sinto assim aqui.
mas é engraçado como me sinto bem nessa cidade. mesmo com frio, mesmo cansada..
já não em sentia a vontade comigo mesma há tanto tempo.
talvez nem precisasse mesmo de tratamento psicológico, talvez só estivesse precisando me sentir bem, comigo e com quem tá a minha volta. e isso, ah!, isso tava faltando...
16.5.07
and she's gone..
15.5.07
(...) Estou melancólica. É de manhã. Mas conheço o segredo das manhãs puras. E descanso na melancolia. [Água Viva, Clarice Lispector]
Estou melancólica e ainda é de manhã? Não tão manhã assim, mas quems abe estou melancólica desde manhã mesmo. Talvez, desde a minha primiera manhã no mundo.
Vivo melancólica. A ingratidão, o medo alheio, isso me "melancoliza". Me tortura por dentro. Me tortura por fora. Torce o meu rosto, mas e daí? Todo mundo pode ver o que eu estou sentindo, mas quem pode se importar? E quem eu quero que se importe? E se eu não quiser que ninguém se importe mesmo?
Acordar e escutar morte e ver sangue jorrando do jornal, isso me tortura, torce meu rosto.
Medo, medo, todo mundo tem medo.
Medo de sair de casa, medo de o dinheiro não dar, medo de gostar demais de alguém, medo de amar menos que o outro, medo de ser sequestrado, medo do assalto, medo de ter o coração assaltado. Medo, medo, medo!
MUITO MEDO!
Eu tenho medo é de ficar igual a todo mundo, medo de não ser mais autruista, medo de não ter o coração aberto demais, medo de não sofrer nunca mais por amor, medo de sentir medo todo o tempo, medo de perder a coragem, a coragem de sentir, de mostrar, de amar, de ser assim!
Eu tenho medo dessa doença de medo ser contagiosa, medo de não encontrar em mim eu mesma, medo de perder o paladar, de não sentir mais o gosto do mundo. Medo, muito medo!
(...) Estou melancólica. É de manhã. Mas conheço o segredo das manhãs puras. E descanso na melancolia. [Água Viva, Clarice Lispector]
Não me deixe só
Que o meu destino é raro
Eu não preciso que seja caro
Quero gosto sincero de amor
Eu quero gosto de amor sem medo dele mesmo.
Amor pelo mundo, amor por tudo.
14.5.07
Com vocês, Matheus...
Foto que eu tirei no "terreno" onde a Maria de Lourdes, sucateira que entrevistei, guarda, arruma, separa a sucata que ela e a família pega. Um negócio familiar, para melhor definir o que eles fazem.
Esse é o Matheus, neto dela.
Uma família inteira vive de catar sucata na rua, separar, vender, e tudo por 10 centavos, 20, o quilograma. Pouco? MUITO pouco. E a família é unida e feliz.
E sabe o que mais me irrita?
Ver tudo isso, ver muita dificuldade, fotografar, entrevistar, e ser muito tocada por roda essa situação, e ver gente que tem tudo que pode querer, e não tá satisfeito.
Dando uma de Bóris Casoy, "Isto é uma vergonha!".
Vergonha como pessoa, como ser humano.
Cansei de mim mesma, vamos falar um pouco do problema do mundo.. Quem sabe?
8.5.07
uma bad, quem sabe...
a carência nao pode ser a culpada de tudo, muito menos a solidão. então, quem é culpado por tudo isso?
essa mania idiota de sempre querer arrumar um culpado para todos os problemas é o problema do mundo, e a culpada dos problemas.
cada um com o seu problema, SEU problema, e com os milhões de suspeitos de serem culpados por esse problema. e a vida se torna um inferno na busca incessante pelo maldito culpado, maldito causador, maldito, maldito seja, maldito!
então me culpem pelo problema de vocês, idiotas, imbecis. me culpem, vamos lá, me culpem!
tenham medo de assumir que a culpa é toda sua. medo, muito medo de ser o causador, alguém tem que ser acusado e julgado culpado. culpado, senhor réu, CULPADO.
não, eu NÃO posso ser culpada or nada que eu não tenha feito, eu não posso me culpar e carregar essa culpa comigo, simplesmente não posso.
assuma que você não quer. assuma que não me quer.
não sou tão boa assim. não posso ser tão boa.
não posso ser a vilã de história alguma também.
inconscientemente me tornei uma vilã de novela? como pude? ah, então me desculpe.
assuma que não é culpa dela. assuma que a culpa é sua.
assuma que a culpa não é minha, não pode ser minha.
assuma que o que você quer é simplesmente fugir dessa culpa, fugir dessa novidade ruim, fugir da culpa de deixar outra pessoa ser feliz e sua vida mudar por isso.
assuma seus 5 anos de idade. isso você faz, você age, mas não assume, não consegue, simplesmente não consegue.
então assuma sua maioridade, e não para simplesmente querer que paguem por suas coisas e seus atos, e você não tenha culpa em nada, afinal, você não é mais criança mas não tem culpa de nada ter acontecido.
você NÃO CONSEGUE SE ASSUMIR COMO PESSOA.
e você aí, que finge que não tem culpa de nada também, também é culpado.
culpado por ter medo, medo de mudar, medo do que mudou. MEDO, O MEDO TE FAZ CULPADO.
SOU CULPADA SIM! culpada por todos os MEUS atos, MEUS atos, e não pelo que vocês fazem ou fizeram.
culpada por ser como sou, por estar onde estou, do jeito como estou.
graziele, você foi considerada pelo corpo de jurados culpada. CULPADA. sem liberdade de sentimentos. sem liberdade nenhuma de sentimentos.
amarrou seu coração e é culpada por isso. ninguém mais, apenas você.
13.4.07
6.4.07
4.4.07
preguiça..
porque será? foi só chegar em casa que eu não tive mais vontade de faezr nada, mesmo tendo MILHÕES de coisas para fazer. preguiça super potencializada.
eu preciso mudar o layout desse blog, ainda mais agora, que resolvi deixar meio que público (mais ou menos, só tem o endereço no meu profile agora, mas nada de propaganda).
de qualquer forma, a aparência é importante em algumas coisas e momentos.
por exemplo, eu odeio quando eu acordo me sentindo o patinho feio mais feio do universo. eu fico de mau humor, de cara virada pro mundo. acho que todo mundo é assim, ou não. enfim.
preciso colocar umas figuras aqui também. o ser humano é um 'bicho' visual, precisa de figuras e cores para se interessar por alguma coisa. na maioria das vezes. menos aqueles góticos que adoram preto, branco e vermelho, e só isso. alias, até eles precisam de cores, mesmo que seja a combinação dessas três.
hoje eu tento fazer isso.
ontem a noite foi ótima, mas acabou caindo no mesmo assunto de sempre, aquele assuntinho que me faz mal, MUITO mal. preciso de umas mudanças em poucas coisas, é só isso que me deixa um pouco melhor depois de dias assim. como eu não posso mudar mais meu cabelo (senão eu fico ou careca por cortar tanto, ou careca por pintar tanto e ele cair), mudo algumas outras coisas.
porque tem coisas que insistem em não mudar.
eu já me acostumei a esquecer... ou não.
pessoal ou impessoal?
é só um lembrete para mim mesma.
2.4.07
enfim, lar doce lar...
eu poderia voltar todo dia, viajar 16h por dia, só pra viver esse momento por várias vezes.
é muito bom ver nos olhos de algumas pessoas (poucas pessoas, menos do que você imaginou que seria) uma felicidade sincera, por saber que você está de volta, te dizendo que você fez falta, e que graças, você tá de volta, mesmo que seja só um pouquinho.
28.3.07
mundo contraditório
eu odeio sentir pena de alguém.
eu odeio sofrer no lugar de alguém.
mas eu o faço.
e isso me mata.
27.3.07
à flor da pele
os sentimentos não parecem simples para mim como são para os outros. não sei se é tão simples para os outros, mas para mim, é tudo muito intenso.
às vezes me cansa essa intensidade toda. é muita raiva, é muito amor, é muito carinho, é muita mágoa.
é muita nostalgia. muita. MUITA.
ainda penso em me fechar na minha bolha de novo. qualquer abertura que eu dou, já a estouram, e até eu reconstruir dói, machuca e cansa.
e um poema que eu ganhei de um amigo:
"essa mulher
que sabe reconhecer o valor de sua própria solidão, na qual encontra a totalidade de seu próprio ser
e encontra também toda a potência de seu próprio amor"
por Leandro Linhares, que me faz rir muito, e me tocou muito o coração com esse poema...
24.3.07
hoje é o dia
tinha até esquecido que dia era hoje.
mas já lembrei.
eu fico à vontade com a tua ausência
eu já me acostumei a esquecer
23.3.07
provações da convivência
provando o novo. provando a convivência. provando a capacidade alheia de manter as regras da boa vizinhança. reprovando alguns alheios, aprovando outros, comprovando outros.
a mistura de culturas, de costumes, de desacostumados, de acostumados, de acomodados, de incomodados. e aprendendo.
incrível como a gente pode se dar tão bem com algumas pessoas e querer tanto ficar o mais longe o possível de outras. talvez seja mesmo aquela coisa de 'santos', "os santos não batem"... ou talvez seja mesmo uma falta de educação nossa ou do outro. mas que falta alguma coisa em casos enquanto sobra nos outros, isso falta.
talvez seja a hora de aprender a ser mais tolerante, a ser menos egoísta.
mas os budistas e 'yoguistas' calmos e tolerantes que me desculpem, mas eu faço questão de boa educação e aquele negócio que a minha mãe costuma chamar de semancol para viver perto de alguém, vindo de mim e da outra parte envolvida.
quem sabe eu esteja realmente intolerante a tudo. quem sabe não.
mas ainda me impressiona o fato de me sentir tão bem em um lugar apara o qual eu vim aleatoriamente. nesse caso, acho que "os santos batem".
e eu ando me cansando de provar tanta coisa nova, preciso um pouco snetir o gosto dos velhos tempos, lugares, pessoas e costumes...
quem não se cansa?
17.3.07
introspectivando.
é, não importa se é errado, é involuntário.
se for, é um crime culposo e não doloso.
15.1.07
a rollercoaster.
mas a gente não escolhe como é, simplesmente é.
que clichê isso.
ahhh, é assim que eu sou.
sem metáforas, sem nada mais.
sou assim.
não é fácil não pensar em você.
não é fácil, é estranho.
9.1.07
sem merda de minimalismos dessa vez.
Post de blog.
Post de blog.
Posta de blog.
Bosta de blog.
Merda de blog.
Merda de falta de alguém.
Merda de falta do mesmo.
Merda de falta sempre do mesmo.
Merda de não poder sentir falta de outro.
Merda de não poder sentir falta daquele exatamente.
Merda.
E não quero saber de pudor com palavras.
Merda. Merda. E merda novamente.
Me deixa sentir sua falta.
5.1.07
Le Petit Prince tem muito a ensinar.
-Sem dúvida.
Minha flor é efêmera, disse o principezinho, e não tem mais que quatro espinhos para defender-se do mundo! E eu a deixei sozinha!
Le Petit Prince, Antoine de Saint-Exupéry
Não me deixe sozinha. Por favor.